domingo, 9 de janeiro de 2011

Alagoas: o desafio de combater os maiores índices de miséria do País

A Gazeta de Alagoas publicou em sua edição deste domingo, 09 de janeiro, extensa reportagem, assinada pela repórter Carla Serqueira, sobre o desafio contra a miséria em Alagoas.


Logo nos primeiros dias de seu governo a presidente Dilma realizou reunião ministerial para a discussão do programa de erradicação da extrema pobreza no Brasil. A intenção do governo é que o programa se concentre em três frentes: continuidade dos programas de transferência de renda, universalização das redes de serviço, como água e esgoto, e a “inclusão produtiva” da população pobre para que deixe de depender do auxílio financeiro.

O estado de Alagoas necessita de atenção especial nesse combate. Segundo dados do IPEA – Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada, do governo federal, é o estado em que existe, proporcionalmente, o maior número de miseráveis do País.

É considerada pobreza absoluta quando o rendimento médio domiciliar por pessoa é de até meio salário mínimo mensal. Em 2009 Alagoas registrou a maior taxa de pobreza absoluta (47,7%) do Brasil, seguido de Pernambuco (42,24%) e Maranhão (41,65%).

Significa que dos cerca de três milhões de habitantes de Alagoas, quase a metade, 1.515.188 vivem na pobreza absoluta, com menos de meio salário mínimo por mês.

Diz-se pobreza extrema quando o rendimento médio domiciliar per capita é de até um quarto de salário mínimo mensal. Em 2009 Alagoas também foi o estado com maior taxa de pobreza extrema (21,42%), seguido do Maranhão (18,34%) e Pernambuco (16,99%).

Significa que dos cerca de três milhões de alagoanos, 676.700 vivem na pobreza extrema, com menos de ¼ de salário mínimo por mês.

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