sexta-feira, 1 de julho de 2011

Viragem histórica

Meu artigo publicado na Gazeta de Alagoas, no Vermelho, na Tribuna do Sertão e no Santana Oxente:


Assim como as nações que compõem os BRICS a economia do Brasil continua dando sinais de robustez. Mesmo tendo que diminuir o ritmo do desenvolvimento econômico em decorrência das ameaças da volta da inflação.

O que é uma tendência global da economia que vem combinando recessão com inflação. Em nosso caso, a questão está centrada unicamente no fantasma inflacionário. Mas, como dizia o poeta Vinícius de Moraes, são demais os perigos desta vida.

E são múltiplos os sobressaltos que temos passado para nos mantermos no curso do atual ciclo virtuoso de desenvolvimento econômico que o País vem atravessando.

O fortalecimento do dólar tem sido uma dessas pedras em nosso caminho porque tem dificultado sobremaneira as nossas exportações além de vários outros problemas decorrentes.

Apesar de certas correntes de economistas afirmarem que a valorização do Real é um processo irreversível em consequência da pujança do crescimento nacional, o correto seria afirmar que os EUA e o capital financeiro internacional desvalorizaram artificialmente a moeda padrão universal como um golpe premeditado, comercial e financeiro, contra as demais nações.

Além disso, as constantes agressões militares do consórcio anglo-americano, e aliados servis, em várias regiões do planeta, estão provocando sistemática desestabilização nas relações econômicas globais.

A crise das finanças internacionais iniciada em 2008 com as ações criminosas dos bancos norte-americanos e europeus atinge uma etapa crítica com a débâcle das nações da periferia do euro, Portugal, Espanha, Bélgica, Irlanda, além da tragédia grega.

Mesmo assim o Brasil vive na atualidade uma transformação de grande magnitude em sua economia. De 2003 a este ano 48,7 milhões de brasileiros ascenderam às classes A, B e C, o equivalente à população da Espanha, que vai afundando passo a passo.

Assim, o mundo se encontra em uma época de mudanças profundas e ao mesmo tempo em uma agonia da ordem mundial sob a hegemonia dos EUA que intensificam sua histeria bélica para manter o domínio mundial.

Investem também em uma criminosa ofensiva midiática global onde procuram a todo custo impor aos povos seus conceitos bizarros sobre democracia, direitos humanos, soberania nacional etc. Uma época, sem dúvida, de grande viragem histórica.

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