sábado, 10 de outubro de 2015

Superação

Meu artigo publicado na Gazeta de Alagoas, no Vermelho, na Tribuna do Sertão, no Tribuna do Agreste, no Santana Oxente e no pcdobalagoas.org.br:


A vida das nações, sociedades, indivíduos é uma permanente batalha pela superação das vicissitudes na busca de horizontes para a coletividade no sentido do aperfeiçoamento, aproveitamento das potencialidades às grandes maiorias que formam a sociedade nacional.

Esse é o sentido essencial da luta política, das formas que adquirem os projetos nacionais, aglutinam os povos na busca das grandes causas que empolgam os Países na construção do presente, sonhos do futuro.

É possível citar na História do Brasil, períodos que uniram o povo em torno das esperanças que transformaram a face da nação, mesmo incompletas, porque apesar dos avanços, elementos essenciais ao desenvolvimento não aconteceram em sua plenitude.

A proclamação da República mudou a nossa História para um regime mais avançado deixando, no entanto, resquícios de um passado superado e com o passar dos tempos não foram totalmente abolidos mas cujos esforços para ultrapassá-los sempre caracterizaram as grandes reinvindicações da sociedade nacional.

A revolução de 1930 foi um marco de ruptura com a velha república, as formas atrasadas do mando político, econômico que impediam que o País pudesse efetivamente dar grandes saltos na industrialização econômica.

E com isso viabilizando saltos em suas estruturas industriais além da consolidação dos direitos dos trabalhadores mesmo que nesses tempos da globalização financeira neoliberal sempre venham buscando o retrocesso através de uma falsa pós-modernidade cuja marca central tem sido a destruição dos diretos sociais, a anulação do protagonismo das nações no cenário geopolítico mundial.

No governo Juscelino com a máxima do desenvolvimento do País em 50 anos com seus 5 anos de mandato, trouxe ao Brasil um cenário de otimismo que contaminou a vida nacional inclusive o mundo da cultura.

As reformas do governo Jango galvanizaram grandes anseios sociais reprimidos cujo desfecho em plena Guerra Fria, por parte das forças retrógradas, trouxe graves retrocessos aos saltos imprescindíveis. Hoje, o País vê-se diante da encruzilhada: avançar no desenvolvimento econômico, social ou retroceder às pressões dos grupos perniciosos do Mercado.

Só com a existência da nação plenamente soberana, as grandes maiorias podem almejar a superação das dificuldades, um País solidário, próspero.

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